quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Autoexperimento

Tento mostrar algumas coisas com as palavras que escrevo, quem sabe pra mim mesma, quem sabe para os íntimos ou para os estranhos.
Sou um ser experimental de mim mesma, sou um observador, sou detetive de pistas inacabadas e dissipadas.
Um alarde no escuro.
Como saber?
Como desenhar e prever o improvável?
Como fazer acontecer o planejado?
Penso que devo viver e assim escrever cada linha da vida como se fosse um livro.
Cada dia um capítulo do incessante processo de reinvenção, de redenção, de compreensão que estamos dentro de um labirinto e que cada volta que damos e cada passo errado que hesitamos em dar era para ser dado, era pra ser vivido.
Vivemos do hoje.
Somos livres para escolher e isso nos faz humanos por excelência, para que tenhamos oportunidades de errar e acertar.

(Na, 28.07.09)